segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Transformação pelo fogo



"Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua sendo milho para sempre."
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino a pobre pipoca fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho da pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosas do que o seu jeito de ser. A presunção, o medo, são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, seu destino é triste, já que ficará dura a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.
Rubem Alves
Do livro: "O amor que acende a lua"
Editora Papirus

terça-feira, 24 de maio de 2011

O papel do Psicólogo Organizacional

Fiz questão de reproduzir aqui em meu Blog o excelente Artigo da PSICÓLOGA  Rosana Marques da Silva, diante de tantos profissionais que atualmente estão se "intitulando" Psicólogos Organizacionais", mediante a participação de cursos rápidos de Recursos Humanos..., acho que é importante ressaltar a enorme importância dessa área de atuação que deveria ser melhor administrada por profissionais  de PSICOLOGIA:

O Papel do Psicólogo Organizacional na Gestão da Qualidade Total    
O PAPEL DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL NA GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL
O Papel do Psicólogo Organizacional na Gestão da Qualidade Total

Enquanto psicóloga, tenho uma certa preocupação com a atual forma de atuação do psicólogo organizacional e com o futuro de nossa profissão nesse âmbito. Percebo que não estamos sabendo lutar pelo nosso espaço nas organizações e que ele tem sido, cada vez mais, conquistado por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, como os administradores, economistas e sociólogos, entre outros. Acredito que este fato é decorrente da atuação do psicólogo organizacional ainda estar extremamente voltada ao recrutamento e seleção, à aplicação de testes psicológicos e à dinâmica de grupo, bem como do psicólogo não ter clareza do seu atual papel nas organizações.
O trabalho do psicólogo organizacional não pode ser individualizado e descontextualizado do ambiente onde a organização está inserida. Ele deve atuar como um profissional de Recursos Humanos e desenvolver atividades que supram as necessidades das organizações e as auxiliem a tornarem-se competitivas e a sobreviverem nesse mercado globalizado, onde o Capital Humano e a Qualidade Total são os pontos chaves para o sucesso organizacional. Nesse sentido, o papel do psicólogo organizacional é fundamental para alcançar níveis excelentes de Qualidade por toda a organização.
Em vista a estas questões, recentemente realizei uma pesquisa numa empresa situada em Florianópolis/SC e bastante conceituada pela excelência nos produtos e serviços oferecidos aos clientes. Meu objetivo foi analisar o perfil, o papel e as áreas de atuação dos profissionais de Recursos Humanos no Programa de Gestão da Qualidade Total.
Diante dos resultados, constatei que seus profissionais de Recursos Humanos apresentam papel essencial e estratégico no Programa de Gestão da Qualidade Total ISO 9000, participando ativamente do Planejamento à Manutenção de tal programa.
Quanto ao perfil, cada profissional possui formação universitária e pós-graduação. É preciso uma formação na área específica em que atuam, mas é o aperfeiçoamento pós-acadêmico desses profissionais que vai garantir sua sobrevivência no mercado de trabalho. São profissionais bastante atualizados com as tendências e transformações sócio-econômicas e culturais, lêem muito e estão sempre se qualificando, através de cursos, seminários, congressos e especializações.
Entretanto, afirmaram que o quê mais contribui para o seu sucesso na Gestão da Qualidade Total, são suas habilidades de saber se relacionar e se comunicar; ser pacientes e flexíveis, ao se deparar com pessoas tão diferentes umas das outras; ser éticos ao lidar com as inúmeras informações que recebem; ter habilidade para negociar e convencer as pessoas; ser humilde ao mostrar a maneira correta de agir e, principalmente, gostar de trabalhar com seres humanos.
No que se refere à forma de atuação desses profissionais, prestam consultoria interna aos colaboradores em suas funções. Vêem seu trabalho como de acompanhamento, orientação nas dificuldades surgidas; apontando as falhas no processo e sugerindo melhorias.
Entendem que suas atividades devem estar conectadas aos setores da empresa e encaram seu papel como o de "multiplicador", de "captador" do potencial de seus colaboradores. Atuam no sentido de "facilitador" do processo da qualidade, desenvolvendo atividades que gerem a motivação dos colaboradores, pois são estes que vão garantir a qualidade por toda a empresa.
Esses profissionais desenvolvem atividades nas seguintes áreas de atuação:
  • Recrutamento: Trabalham em parceria com os gerentes de áreas. O psicólogo identifica os candidatos e o gerente de área escolhe quem fará parte de seu time de trabalho. O psicólogo orienta os gerentes em suas dificuldades e dúvidas, de forma a garantir que operfil profissiográfico seja o mais indicado para determinada função e esteja relacionado aos objetivos e política da empresa e à cultura da qualidade.
  • Treinamento: Desenvolvem uma série de treinamentos, que são programados a partir do levantamento de necessidades da empresa. Consideram os treinamentos como educação, auxiliando na mudança de hábitos e na transmissão de conhecimentos e valores. Como meios de levantamento de necessidades, utilizam a administração de desempenho; as reclamações e sugestões de clientes internos e externos; o número de acidentes do trabalho; as solicitações das gerências para sanar alguma dificuldade em seu setor de trabalho, as auditorias e as transformações em nível mundial.
  • Auditorias: Para a manutenção dos níveis da qualidade por toda a empresa, seus profissionais desenvolvem um conjunto de atividades relacionadas às auditorias. São responsáveis pela escolha e formação/treinamento dos futuros auditores para a qualidade e pela realização das auditorias propriamente ditas. As auditorias são meios de detectar se as pessoas estão conscientes dos objetivos da qualidade, bem como é uma oportunidade para conversar e perceber as dificuldades enfrentadas pelos colaboradores no ambiente de trabalho.
  • Realizam trabalhos referentes à formação de líderes organizacionais; desenvolvimento de equipes de trabalho e treinamentos ao nível de gerência, de modo a transformar gerentes técnicos em gerentes de recursos humanos.
Todas as atividades realizadas por esses profissionais têm como metas atingir o envolvimento e comprometimento de todos os colaboradores com a cultura da qualidade, aumentar a satisfação dos clientes internos e externos e manter sua certificação ISO 9000.
Diante dos resultados de minha pesquisa, acredito que o psicólogo tem muito a contribuir para o sucesso dos Programas de Gestão da Qualidade Total nas organizações, porém é importante a reflexão de quê nosso papel mudou consideravelmente e que não podemos mais ficar parados e acomodados em nossa sala e esperar que as pessoas venham nos procurar e solicitar um serviço.
O papel do psicólogo organizacional é acompanhar as pessoas em seu local de trabalho, pois é aí que as dificuldades, as angústias, as frustrações, os desentendimentos e os conflitos aparecem. Para isso, é preciso que aperfeiçoe seus conhecimentos e habilidades e desenvolva atividades estratégicas, de pesquisa, planejamento e consultoria; deixando as rotineiras e burocráticas para setores específicos. Assim, terá mais tempo para conhecer as reais necessidades das pessoas com quem trabalha, oferecendo melhor atendimento aos seus clientes internos (colaboradores) e satisfazendo as demandas da organização.
O psicólogo organizacional precisa associar mais competências ao seu perfil profissional, de forma a tornar-se multidisciplinar e conhecer todas as atividades da Área de Recursos Humanos da empresa, estabelecendo uma relação de confiança e respeito, a fim de conquistar a todos. Também, deve auxiliar os demais profissionais de Recursos Humanos no sentido de aprimorar e implantar políticas de RH que estimulem a intuição e a criatividade, visando criar na empresa um ambiente intelectualmente favorável à geração e multiplicação de conhecimentos.
Diante destes aspectos, cabe-nos perguntar e refletir: O psicólogo tem clareza do seu atual papel nas organizações? Ele tem atuado como profissional de Recursos Humanos? Ele tem desenvolvido atividades na Gestão da Qualidade Total?
Concluindo, é indispensável ter em mente que se o psicólogo organizacional quiser conquistar e expandir seu espaço nas organizações, é preciso atuar como profissional de Recursos Humanos, ou seja, como um profissional mais aberto, informado, conhecedor do mercado, dos negócios da empresa e das reais necessidades de seus colaboradores. Deve empregar seus conhecimentos de psicologia como diferencial competitivo, sem se limitar a eles, pois enquanto profissional de Recursos Humanos tem que pensar em novas formas de fazer as coisas, em adquirir conhecimentos em outras áreas, em aperfeiçoar suas habilidades no trabalho com as pessoas e em agregar valor ao negócio e às atividades que desempenha.
Dados da autora:
Rosana Marques da Silva
Formada em Psicologia – CRP 12/01502
Pós-graduada em Engenharia de Produção e Sistemas, na área de Qualidade e Produtividade
sanamarques@uol.com.br
Bibliografia:1- AIDAR, Marcelo M. Qualidade humana: as pessoas em primeiro lugar. São Paulo: Matese, 1994.
2- GIL, Antônio Carlos. Administração de recursos humanos: um aspecto profissional. São Paulo: Atlas, 1994.
3- ORLICKAS, Elizenda. Consultoria interna de recursos humanos. São Paulo: Makron Books, 1997.
4- SANCHES, Cristina. Nova função para o profissional de RH. RH em Síntese, São Paulo: Gestão e RH Editora, p.24-26, março/abril 1999.
5- PEREIRA, Heitor J. Novo papel político do profissional de RH. Revista de Negócios, Blumenau, p.73 – 77, janeiro/março 1992.de

segunda-feira, 23 de maio de 2011

AUTOESTIMA – AUTOCONHECIMENTO – AUTO IMAGEM
Muitas pessoas confundem essas palavras com vaidade, arrogância, egoísmo como se para conquistar a autoestima precisássemos provar que somos melhores que os outros, ou até anularmos os outros. Isso não é verdade, até porque se lançarmos mão da arrogância, do autoritarismo ou menosprezando os outros para mostrarmos nossa competência, estamos apenas demonstrando insegurança, medo, e assim necessidade de aceitação externa.
Voltando as 3 palavras iniciais:
*      Autoestima: refere-se ao grau em que valorizamos algo, no caso nós mesmos.
*      Autoconhecimento: refere-se à uma idéia, noção, o que pensamos à respeito de algo, no caso de nós mesmos.
*      Auto imagem: refere-se à uma representação de algo, não algo real
Em resumo, para se obter a tão falada autoestima, ou seja para valorizarmos satisfatóriamente a nós mesmos, com respeito e verdadeiramente precisamos desenvolver melhor o que sabemos, sentimos e percebemos de nós mesmos. E, a forma como percebemos e valorizamos à nós mesmos vai determinar em grande medida a forma como nos comportamos, como lidamos com nossa vida, como nos conduzimos.
A seguir sinais de alta ou baixa estima prestes em nosso cotidiano:
ü  Queixas freqüentes- ladainhas
ü  Maltratar o corpo com alimentação em excesso ou inadequada, álcool ou drogas
ü  Adiar o que nos faria bem
ü  Desconfiar de tudo e de todos
ü  Agradar demais os outros
ü  Dificuldade em dizer “não”
ü  Culpar os outros por tudo
ü  Arrumar desculpas pra tudo
ü  Escolher parceiros que nos humilhem ou nos inferiorizem.
ü  Ser retraído demais
ü  Falar demais
ü  Dificuldades em valorizar seu trabalho (financeiramente)
Mas por que isso ocorre? Quando nascemos, não possuímos sentimentos ruins em relação a nós mesmos. Todos os bebês pensam que são maravilhosos! Porem a forma como uma criança se sente em relação a si mesma depois de algum tempo é certamente determinada em grande medida pelas primeiras mensagens que recebe de seus pais a cerca de si própria, portanto um ambiente acolhedor onde é permitida à criança expressar seus sentimentos, errar, tentar de novo, se divertir com suas descobertas pode favorecer a construção de uma autoestima satisfatória, ou que pelo menos a criança tenha mais facilidade em traduzir as mensagens que recebe de forma positiva, gerando auto confiança. Ocorre o inverso as vezes, e a criança (ou porque recebeu de fato essas mensagens, ou porque traduziu dessa maneira) cresce com sentimentos negativos sobre si mesma: “Sou feia”, “ a mamãe está brava porque eu não faço nada certo”, dizemos então que ela tem uma autoestima inadequada e os seus comportamentos a partir daí demonstrarão o grau de perda do senso de si mesma, gerando insegurança, carência, dificuldade em lidar com situações difíceis (frustrações), etc.
Normalmente uma criança com autoestima inadequada cresce com um conceito muito deturpado de si mesma, apresenta os sinais já descritos e tem dificuldades no relacionamento afetivo, onde mudanças e conflitos (perdas, separações, desemprego, etc) podem causar desequilíbrios profundos e até depressão.
Por isso é tão importante nas diversas fases da vida prestar atenção em nos mesmos, fazer coisas que apreciamos, pensar sobre as situações, no grau de satisfação ou não. Somente expressando o que sente, aprendendo a perceber do que você realmente gosta ou não,  entendo “de dentro pra fora” as situações se é capaz de abandonar suas mensagens negativas, reformular as positivas, e ter noção de seu próprio potencial e ter prazer com suas conquistas.
A consciência corporal é básica para um sentido “forte” do eu. Exercícios de relaxamento, respiração, e principalmente movimentos corporais, podem levar a uma imagem corporal mais adequada, e consequentemente a auto aceitação.
A mudança ocorre quando a pessoa se torna aquilo que ela é, e não quando tenta tornar-se o que não é”
“O amor é um remédio milagroso. Amar a nós mesmos é algo que realiza milagres em nós mesmos”


Transtorno Bipolar

O melhor tratamento se dá através de uma forte aliança terapêutica: o médico, o paciente, e os membros da família do paciente.
Leia mais na Página dos Artigos...

Dá um abraço?

Artigos: Or. Vocacional e o Abraço Corporativo

Para consulta e reflexão, busque os artigos nas páginas em destaque:

- Orientação Vocacional - modalidade de atendimento psicólogico
- O Abraço Corporativo -  a luta contra o afastamento das pessoas na empresa

* em breve mais artigos!

Cancioneiro- Busque AUTOCONHECIMENTO!

Sonho. Não Sei quem Sou
Sonho. Não sei quem sou neste momento. 
Durmo sentindo-me. Na hora calma 
Meu pensamento esquece o pensamento, 
             Minha alma não tem alma. 

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo 
Parece que erro. Sinto que não sei. 
Nada quero nem tenho nem recordo. 
             Não tenho ser nem lei. 

Lapso da consciência entre ilusões, 
Fantasmas me limitam e me contêm. 
Dorme insciente de alheios corações, 
             Coração de ninguém. 

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Doenças psiquiátricas roubam mais anos de vida do brasileiro


Na região metropolitana de São Paulo, uma pesquisa, com dados de 2004 a 2007, mostrou que a depressão atinge 10,4% dos adultos. Não é possível dizer se o problema aumentou ou se o diagnóstico foi ampliado, diz Maria Inês Schmidt, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e uma das autoras do estudo. Ela afirma também que são necessários mais estudos para saber de que forma o modo de vida nas cidades pode influenciar o aparecimento da depressão, além das causas bioquímicas.Essa metodologia calcula tanto a mortalidade causada pelas doenças como a incapacidade provocada por elas para trabalhar e realizar tarefas do dia a dia. Segundo esse cálculo, problemas psiquiátricos foram responsáveis por 19% dos anos perdidos. Entre eles, em ordem, os maiores vilões foram depressão, psicoses e dependência de álcool. Em segundo lugar, vieram as doenças cardiovasculares, responsáveis por 13% dos anos perdidos. Outros dados do estudo mostram que de 18% a 30% dos brasileiros já apresentaram sintomas de depressão.Com mudanças no estilo de vida dos brasileiros, os transtornos psiquiátricos passaram a ocupar lugar de destaque entre os problemas de saúde pública do país. De acordo com dados citados em uma série de estudos sobre o Brasil, publicada ontem(9) no periódico médico "Lancet", as doenças mentais são as responsáveis pela maior parte de anos de vida perdidos no país devido a doenças crônicas.
No caso da dependência de álcool, no entanto, há uma relação com o estilo de vida, uma vez que pesquisas recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento no consumo abusivo de bebidas.
O envelhecimento da população também contribui para o aparecimento de transtornos psiquiátricos. De acordo com o estudo, a mortalidade por demência aumentou de 1,8 por 100 mil óbitos, em 1996, para 7 por 100 mil em 2007. "O Brasil mudou com consumo de álcool, envelhecimento e obesidade e, com isso, temos novos problemas de saúde", disse o ministro Alexandre Padilha (Saúde).
Em relação às doenças psiquiátricas, ele afirmou que a pasta irá expandir os Caps (centros de atenção psicossocial) e aumentar o número de leitos para internações de curto prazo. A série de estudos do "Lancet" coloca como outros problemas emergentes de saúde diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer, como o de mama. Eles estão associados a mudanças no padrão alimentar, como o aumento do consumo de produtos ricos em sódio. Por outro lado, a mortalidade por doenças respiratórias caiu, principalmente devido à redução do número de fumantes.
Fonte: Folha.com

18 de maio: Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


A data foi escolhida por conta de um crime ocorrido em 18 de maio de 1973, quando Aracelli Cabrera, de nove anos, foi brutalmente molestada e assassinada em Vitória-ES.O Brasil, há 11 anos, considera o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, um símbolo da luta contra este tipo de violência.
A data, criada pela Lei 9970/2000, tem o objetivo de mobilizar e convocar a sociedade brasileira a se engajar no enfrentamento à violência sexual de crianças e adolescentes, bem como na defesa dos seus direitos.
Apesar de o Brasil ter promulgado, há 21 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o país ainda tem um longo caminho de lutas para percorrer, como sustenta a conselheira do CFP Sandra Amorim “O enfrentamento à violência sexual requer, portanto, o compromisso e responsabilidade social de todos a fim de se criar um novo olhar e uma nova forma de relações entre adultos e crianças e adolescentes”
Fonte: Pol

Projeto de lei obriga acompanhamento psicológico nas escolas


Segundo o projeto, as instituições teriam a obrigação de contratar e formar equipes de profissionais psiquiátricos e psicólogos especializados para prestar assistência de saúde aos alunos e orientação aos profissionais pedagógicos.
A iniciativa pretende identificar na raiz eventuais problemas e assegurando, assim, que a assistência de saúde mental evite atos violentos na sociedade.imagem obtida em http://www.blogdoailton.com.br/A Associação dos Advogados Criminalistas do Estado de São Paulo (Acrimesp), enviou ao Senado um projeto de lei que obriga as escolas municipais, estaduais e particulares a incluírem na grade curricular o acompanhamento psicológico e psiquiátrico preventivo a todos os alunos desde o ensino médio até o ensino fundamental.
Fonte: Portal Terra

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Gestão do Tempo


A opinião e atitude das pessoas com relação ao Tempo é bem complexa e variada e depende do destino e uso que cada um de nós faz desse precioso “Senhor” do Mundo!
De qualquer forma há um consenso de que é válido compreender e desenvolver ferramentas para que ele seja usado de forma mais adequada as nossas escolhas tanto na vida pessoal como profissional.
Alguns fatores são importantes como: excesso de opções (o que as vezes pode comprometer o foco), alto grau de acessibilidade ( são tantas as formas de nos contatarem atualmente...)e necessidade por parte da sociedade (que consentimos) de nos manter informados e atualizados o tempo todo de várias formas.
Passamos a pensar em uma maneira então de mensurar o tempo e poder dividi-lo em frações altamente práticas prontas para o uso...mas isso não é fácil...até porque isso depende do valor e das prioridades de cada um, pois do contrário nos percebemos dividindo e controlando atividades importantes para os outros dentro do nosso tempo. Equivale a dizer que a sua maneira de se manter atualizado lendo e divulgando matérias em blogs (importantes para a sua atividade) pode ser considerado desperdício para outra pessoa que passa a maior parte do tempo no atendimento telefônico por exemplo...e para você se trata além de informação um valioso network. Ou seja,  a dificuldade está em associarmos o tempo a uma atividade, e para isso eleger as prioridades , entre elas, inclusive  a de não fazer coisa alguma com o tempo. Afinal, o tempo gasto no trabalho sempre teve um segundo objetivo, além do sustento de nossas necessidades: permitir que paremos de trabalhar. Pense nisso: Nenhuma cultura seria a mesma sem atividades contemplativas ou de criação, coisas que religiosos e artistas praticam e poderiam ser consideradas como perda de tempo por alguém que só considere tempo útil aquele gasto com alguma atividade produtiva de bens tangíveis. Pois é...bem relativo e de qualquer forma essas prioridades devem ocorrer ligadas ao conceito de “estar presente”, “aproveitar o momento”, fazer suas escolhas, vivê-las com intensidade tentando escapar o máximo possível da “culpa” por perder tempo...
Quer saber mais a respeito?
Envie um email para:
contato@sandracortez.com.br e solicite mais informações sobre o Workshop: “Fazendo um acordo com o tempo


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Depressão Clínica e Transtorno do Pânico!

Quando a depressão clínica ou a síndrome do pânico estão presentes, num paciente, simultaneamente, deve-se ter o cuidado especial de assegurar que as condições sejam diagnosticadas e tratadas separadamente. 
Todos nós passamos por momentos em que nos sentimos em baixo. A vida pode nos pregar partidas ou, talvez, as hormonas podem não funcionar como previsto. Para a maioria das pessoas, isto não representa problema de maior, passam por cima e seguem em frente com a vida. Mas se os sintomas duram mais tempo, durante mais que uma quinzena, poderá ser uma indicação que a pessoa está a sofrer de depressão clínica ou de depressão grave.
A depressão clínica está a aumentar em todo o mundo, as pesquisas actuais indicam que, uma em cada dez mulheres e um em cada 35 homens são afectados pela doença. Na América o custo em despesas médicas e dias de trabalho perdidos é de $ 70 bilhões por ano, na Grã-Bretanha, estima-se ser de £ 12 bilhões por ano. De acordo com estatísticas recentes divulgadas pela Organização Mundial de Saúde, esta é a segunda doença mais incapacitante, em 2010 (a doença cardiovascular era a primeira, doença mais incapacitante).
O efeito da depressão clínica é importante. No entanto, apesar do seu enorme impacto, apenas 30% das pessoas que sofrem desta condição procuram tratamento e cuidados adequados.
O que é depressão clínica?
A depressão clínica é um transtorno mental que invade todo o ‘ser’ do paciente. O paciente não sente alegria em nada, nem mesmo em algo que dantes lhe trazia alegria ou prazer. O American Psychiatry Associations Diagnostic and Statistics Manual (DSM) norte-americano afirma que cinco dos seguintes sintomas devem estar presentes durante mais de duas semanas para se poder fazer um diagnóstico de depressão clínica:
• Um humor triste ou deprimido, expresso por dores físicas ou choro e irritabilidade
• A perda de interesse em actividades de que dantes gostava e o isolamento ao contacto social.
• Perda ou ganho de peso.
 • Dormir demais ou dormir muito pouco.
• Actividade motora inadequada – pode ser muito agitada ou lenta demais.
• Fadiga.
• Falta de auto-estima
• Dificuldade de concentração.
• Pensamentos de morte – ameaça ou tentativa de suicídio.
 Num grande número de casos de depressão, a síndrome do pânico também está presente. Acontece com muita frequência que uma doença é diagnosticada e tratada, enquanto a segunda é ignorada. Quando isto acontece, o tratamento da primeira condição é muitas vezes ineficaz. Às vezes, a depressão pode causar a síndrome do pânico, ou vice-versa. O que se acredita ser mais provável é que a síndrome do pânico cause a depressão.
Quando a depressão clínica existe em conjunto com a síndrome do pânico, o processo de tratamento geralmente leva mais tempo, porque a condição é mais complicada.
Apenas uma pequena percentagem de pessoas que sofre da síndrome do pânico e depressão procuram tratamento, o que é um pouco surpreendente, visto que existe tratamento para ambas as condições. Existem duas opções principais – medicamentos e terapias psicológicas. Enquanto alguns estudos indicam que uma combinação dos dois é o melhor caminho a seguir, outros estudos mostraram que aqueles que seguem uma terapia psicológica não beneficiam em nada com a inclusão de drogas.
Consulte um psiquiatra e procure um psicólogo para ser orientado corretamente!

Síndrome de Burnout- fique atento!


Decreto N° 3048/99 que regulamenta a Previdência Social, o grupo V da Classificação Internacional de Doenças (CID) 10 menciona no inciso XII a “Síndrome de Burnout, “Síndrome do Esgotamento Profissional”,

A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse ocupacional e institucional, com predileção para profissionais que mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando esta atividade é considerada de ajuda.

O problema foi identificado pela primeira vez, em 1974, nos Estados Unidos, pelo pesquisador Freunderberger, a partir da observação de desgaste no humor e na motivação de profissionais de saúde com os quais trabalhava.

O termo síndrome de Burnout resultou da junção de burn (queima) e out (exterior), caracterizando um tipo de estresse ocupacional, durante o qual a pessoa consome- se física e emocionalmente, resultando em exaustão e em um comportamento agressivo e irritadiço. Boa parte dos sintomas também é comum em casos de estresse convencional, mas a diferença está em envolver atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, clientes, organização e trabalho, enquanto o estresse apareceria mais como um esgotamento pessoal com interferência na vida da pessoa e não necessariamente na sua relação com o trabalho.
Busque Qualidade de Vida em seu trabalho, reavalie seus pensamentos e cuide-se!