segunda-feira, 23 de maio de 2011

AUTOESTIMA – AUTOCONHECIMENTO – AUTO IMAGEM
Muitas pessoas confundem essas palavras com vaidade, arrogância, egoísmo como se para conquistar a autoestima precisássemos provar que somos melhores que os outros, ou até anularmos os outros. Isso não é verdade, até porque se lançarmos mão da arrogância, do autoritarismo ou menosprezando os outros para mostrarmos nossa competência, estamos apenas demonstrando insegurança, medo, e assim necessidade de aceitação externa.
Voltando as 3 palavras iniciais:
*      Autoestima: refere-se ao grau em que valorizamos algo, no caso nós mesmos.
*      Autoconhecimento: refere-se à uma idéia, noção, o que pensamos à respeito de algo, no caso de nós mesmos.
*      Auto imagem: refere-se à uma representação de algo, não algo real
Em resumo, para se obter a tão falada autoestima, ou seja para valorizarmos satisfatóriamente a nós mesmos, com respeito e verdadeiramente precisamos desenvolver melhor o que sabemos, sentimos e percebemos de nós mesmos. E, a forma como percebemos e valorizamos à nós mesmos vai determinar em grande medida a forma como nos comportamos, como lidamos com nossa vida, como nos conduzimos.
A seguir sinais de alta ou baixa estima prestes em nosso cotidiano:
ü  Queixas freqüentes- ladainhas
ü  Maltratar o corpo com alimentação em excesso ou inadequada, álcool ou drogas
ü  Adiar o que nos faria bem
ü  Desconfiar de tudo e de todos
ü  Agradar demais os outros
ü  Dificuldade em dizer “não”
ü  Culpar os outros por tudo
ü  Arrumar desculpas pra tudo
ü  Escolher parceiros que nos humilhem ou nos inferiorizem.
ü  Ser retraído demais
ü  Falar demais
ü  Dificuldades em valorizar seu trabalho (financeiramente)
Mas por que isso ocorre? Quando nascemos, não possuímos sentimentos ruins em relação a nós mesmos. Todos os bebês pensam que são maravilhosos! Porem a forma como uma criança se sente em relação a si mesma depois de algum tempo é certamente determinada em grande medida pelas primeiras mensagens que recebe de seus pais a cerca de si própria, portanto um ambiente acolhedor onde é permitida à criança expressar seus sentimentos, errar, tentar de novo, se divertir com suas descobertas pode favorecer a construção de uma autoestima satisfatória, ou que pelo menos a criança tenha mais facilidade em traduzir as mensagens que recebe de forma positiva, gerando auto confiança. Ocorre o inverso as vezes, e a criança (ou porque recebeu de fato essas mensagens, ou porque traduziu dessa maneira) cresce com sentimentos negativos sobre si mesma: “Sou feia”, “ a mamãe está brava porque eu não faço nada certo”, dizemos então que ela tem uma autoestima inadequada e os seus comportamentos a partir daí demonstrarão o grau de perda do senso de si mesma, gerando insegurança, carência, dificuldade em lidar com situações difíceis (frustrações), etc.
Normalmente uma criança com autoestima inadequada cresce com um conceito muito deturpado de si mesma, apresenta os sinais já descritos e tem dificuldades no relacionamento afetivo, onde mudanças e conflitos (perdas, separações, desemprego, etc) podem causar desequilíbrios profundos e até depressão.
Por isso é tão importante nas diversas fases da vida prestar atenção em nos mesmos, fazer coisas que apreciamos, pensar sobre as situações, no grau de satisfação ou não. Somente expressando o que sente, aprendendo a perceber do que você realmente gosta ou não,  entendo “de dentro pra fora” as situações se é capaz de abandonar suas mensagens negativas, reformular as positivas, e ter noção de seu próprio potencial e ter prazer com suas conquistas.
A consciência corporal é básica para um sentido “forte” do eu. Exercícios de relaxamento, respiração, e principalmente movimentos corporais, podem levar a uma imagem corporal mais adequada, e consequentemente a auto aceitação.
A mudança ocorre quando a pessoa se torna aquilo que ela é, e não quando tenta tornar-se o que não é”
“O amor é um remédio milagroso. Amar a nós mesmos é algo que realiza milagres em nós mesmos”