quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Metamorfose Ambulante
...eu prefiro ser uma metamorfose ambulante, do que ter
aquela velha opinião formada sobre tudo...
(Raul Seixas)
E você concorda com o nosso Raul?
Eu concordo até porque se torna muito complicado conviver
com as pessoas e encarar as situações do dia a dia sem uma dose de
flexibilidade e de atenção aos sinais que a vida vai aos transmitindo...
Não se trata apenas
de "dançar conforme a música", pois pode representar inconstância,
falta de fé e autoconfiança, mas sim de dar a tudo e a todos uma dose a mais de
percepção e de observação, pra que possamos filtrar as informações e decidirmos
entre mudar de opinião ou manter a nossa "velha opinião formada sobre
tudo".
Isso significa ao menos considerar novas idéias, lados
diferentes de pensamento, olhar o outro e as situações de frente e não somente
sob a nossa ótica, a nossa forma de pensar. Significa dar ao outro e ao mundo
uma oportunidade de expressão e de aprendizado, pois sem dúvida sempre teremos
algo a acrescentar em nosso caminho, algo novo a descobrir.
Contrinuiremos assim para a diminuição do preconceito, da
ditadura do que quer que seja e da intolerância, cultivando o respeito entre
pensamentos e ideologias diferentes.
Sigo em transformação com humildade e generosidade por mim
mesma, aprendendo a cada dia!
Gratidão!
Causando boa impressão aos novos colegas de trabalho:
Empresa nova...emprego novo...
E apesar de que a
troca de trabalho muitas vezes
represente um fator motivacional e de
progresso profissional, a ansiedade e o “friozinho na barriga” são comuns e até
inevitáveis, afinal é tudo novo: o
espaço físico, o jeito da empresa atuar, o líder e os colegas de trabalho.
É inevitável que
além de mostrar um bom trabalho e marcar presença no novo desafio também
desejamos causar uma boa impressão com os outros integrantes da equipe.
Mas por muitos
motivos inclusive por ansiedade o novo
colaborador pode agir de maneira inadequada, ou se excluindo ou se expondo
demais logo no primeiro contato e, não
ser bem visto logo na sua chegada.
Pensando nisso,
consultores elaboraram algumas sugestões positivas para essas situações, vamos
refletir?
Seja pontual: chegar atrasado e ficar passeando
pelo escritório, sem saber o que fazer, pode causar a impressão de que você não tenha limites e até que poderá ter
dificuldades em respeitar os outros colaboradores. Procure chegar no horário e
se informe das atividades. Quanto antes chegar, mais tempo você terá para
conhecer as instalações da empresa e os colegas.
Memorize o nome dos colegas: nesta situação, é
comum que as pessoas saibam o seu nome, mas você pode não lembrar do nome de
quem senta ao lado. Uma dica é escrever alguma característica de quem for
apresentado que possa ajudar a recordar. Mas cuidado com as anotações: elas não
podem ser ofensivas e evite compartilhar-las.
Cuidado com as roupas: se a maneira de se
vestir não foi tratada durante o processo de contratação com o departamento de
RH (Recursos Humanos), não se preocupe, a sugestão é que você use roupas mais
formais como em uma entrevista de emprego.
Ao começar a trabalhar, com o tempo,
perceba como os outros estão vestidos
e se adapte, mas se puder lembre-se de perguntar sobre isso abertamente
na ocasião da contratação.
Evite classificar os colegas: Não julgue as pessoas de imediato. Procure
conhecê-las, para depois tirar suas conclusões, por vezes a primeira impressão
é a real, mas em situações assim que nos remetem a ansiedade e busca de
aceitação podemos nos equivocar.
Humildade: Se deseja mesmo impressionar seus
colegas procure fazer isso trabalhando e evitando detalhar conquistas e
qualidades, isso logo de início pode causar uma impressão muito negativa.
Sorria: Ao sorrir, o profissional demonstra
confiança e simpatia e ajuda a lidar com a ansiedade e/ ou desconforto dos primeiros dias de
trabalho. Em geral o sorriso causa uma excelente impressão e ajuda a agregar as
pessoas em qualquer ambiente.
Seja discreto: Mantenha assuntos de conversa
leves e casuais. Se o colega quiser contar algo sobre alguém, seja discreto e
tente mudar de assunto o quanto antes, afinal você está apenas iniciando sua
jornada na empresa.
Esteja atento: É muito importante estar atento,
manter o foco para entender como é a cultura da empresa, evitar se distrair
logo no início com telefonemas pessoais, trocas de sms, consulta de redes
sociais, até porque isso depende das regras de comportamento e conduta da
empresa.
Faça perguntas importantes: Não há problema em
perguntar sobre o que causar dúvidas, já que os sistemas e os processos são
desconhecidos. Mas não abuse: é possível descobrir sozinho algumas atividades,
sem incomodar o outro, aliás é muito saudável e já reflete o tipo de profissional
que você é.
Seja sincero: Demonstre interesse e
agradecimento verdadeiros em alguém ou
no que está sendo explicado. Mas evite elogios em excesso, aliás os excessos
precisam ser evitados ao máximo, afinal como já foi dito você ainda está no
início de sua jornada e se adaptando a nova etapa de vida.
Enfim seja
espontâneo mas não se esqueça de se manter atento ao ambiente e as pessoas
respeitando os seus limites e os de seus novos colegas, afinal o relacionamento
e a sua adaptação serão construídos pouco a pouco, e todos nós passamos por
vezes por esses momentos.
Vale a reflexão para
quem nesse momento está recebendo um novo colega, um novo membro em sua equipe,
um novo liderado...que tal fazer com que ele seja recebido de forma mais
agradável e acolhedora assim como você sempre desejou que ocorresse com você?
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
O Zelador da Fonte
Interessante Lenda para a reflexão da importância do trabalho de cada um em uma empresa, em uma cidade, na vida!
Conta uma lenda
austríaca que em determinado povoado havia um pacato habitante da floresta que
foi contratado pelo conselho municipal para cuidar das piscinas que guarneciam
a fonte de água da comunidade.
O cavalheiro com
silenciosa regularidade inspecionava as colinas, retirava folhas e galhos
secos, limpava o limo que poderia contaminar o fluxo da corrente de água
fresca.
Ninguém lhe
observava as longas horas de caminhada ao redor das colinas, nem o esforço para
a retirada de entulhos.
Aos poucos, o
povoado começou a atrair turistas. Cisnes graciosos passaram a nadar pela água
cristalina. Rodas de várias empresas da região começaram a girar dia e noite.
As plantações eram naturalmente irrigadas, a paisagem vista dos restaurantes
era de uma beleza extraordinária.
Os anos foram
passando. Certo dia, o conselho da cidade se reuniu como fazia semestralmente.
Um dos membros do conselho resolveu inspecionar o orçamento e colocou os olhos
no salário pago ao zelador da fonte. De imediato, alertou aos demais e fez um
longo discurso a respeito de como aquele velho estava sendo pago há anos, pela
cidade. E para quê? O que é que ele fazia, afinal? Era um estranho guarda da
reserva florestal, sem utilidade alguma. Seu discurso a todos convenceu. O
conselho municipal dispensou o trabalho do zelador.
Nas semanas
seguintes, nada de novo. Mas no outono, as árvores começaram a perder as
folhas. Pequenos galhos caíam nas piscinas formadas pelas nascentes.
Certa tarde, alguém
notou uma coloração meio amarelada na fonte. Dois dias depois, a água estava
escura. Mais uma semana e uma película de lodo cobria toda a superfície ao
longo das margens. O mau cheiro começou a ser exalado. Os cisnes emigraram para
outras bandas. As rodas começaram a girar lentamente, depois pararam.
Os turistas
abandonaram o local. A enfermidade chegou ao povoado.
O conselho municipal
tornou a se reunir, em sessão extraordinária e reconheceu o erro grosseiro
cometido. Imediatamente, tratou de novamente contratar o zelador da fonte.
Algumas semanas
depois, as águas do autêntico rio da vida começaram a clarear. As rodas
voltaram a funcionar. Voltaram os cisnes e a vida foi retomando seu curso.
Assim como o
conselho municipal da pequena cidade, somos muitos de nós que não consideramos
determinados servidores. Aqueles que se desdobram todos os dias para que o pão
chegue à nossa mesa, o mercado tenha as prateleiras abarrotadas.
Que os corredores do
hospital e da escola se mantenham limpos. Há quem limpe as ruas, recolha o
lixo, dirija o ônibus, abra os portões da empresa.
Servidores anônimos.
Quase sempre passamos por eles sem vê-los. Mas, sem seu trabalho o nosso não
poderia ser realizado ou a vida seria inviável.
O mundo é uma
gigantesca empresa, onde cada um tem uma tarefa específica, mas indispensável.
Se alguém não executar o seu papel, o todo perecerá.
Dependemos uns dos
outros. Para viver, para trabalhar, para sermos felizes!
Martha Grannuzy –
Consultora de Empresas
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